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Empresas que adotam a transformação digital lucram mais
22/11/2017

A digitalização é uma exigência das economias latino-americanas. Além de aumentarem a rentabilidade, companhias tornam-se líderes de seu setor e criam barreira de entrada para competidores.

As empresas que utilizam a transformação digital conseguiram elevar seus lucros e acelerar a expansão tanto regional como internacional.

Além disso, já assumem posição hegemônica em seu setor, ao criar uma forte barreira de entrada para os concorrentes retardatários, aponta o estudo Ecossistemas Digitais: Inovação e Avanço na América Latina, conduzido pelo gA Center for Digital Business Transformation.

Aquelas que adotaram o novo modelo de produção em sua primeira etapa tornaram-se líderes de seu segmento e, em seguida, conseguiram rápida expansão por meio da economia de escala, observa uma das maiores referências mundiais no assunto, Roberto Wagmaister, CEO e fundador do gA, consultoria internacional líder na área de Digital Business Transformation.

A transformação digital irá injetar US$ 100 trilhões na economia mundial em uma década. “Tudo irá mudar rapidamente. As empresas não poderão mais conduzir os negócios como se fazia antes. O desafio imediato é integrar a cadeia de valor para tornar a operação rentável e lucrativa.

Tem muita tecnologia no mercado, falta ganhar dinheiro com elas”, sublinha o empresário. Que adverte: os próximos três anos serão mais críticos para as empresas nascidas analógicas do que tem sido nos últimos 50 anos.

Na entrevista a seguir, sustenta que “mudar deixou de ser opcional. Quem não se adaptar corre risco de sair do mercado”.

Quais mudanças estão em curso com impacto nos mercados?

Da mesma forma que o motor elétrico era o vetor da evolução tecnológica na era industrial, a Internet transformou nossa sociedade, construindo-a em torno de redes corporativas e pessoais, operadas por redes digitais. A nova estrutura social deste momento histórico é o resultado da interação entre o emergente paradigma tecnológico baseado na revolução digital e certas mudanças sócio-culturais.

Outra mudança grande foi o surgimento do conceito de plataforma. A plataforma é algo que vincula partes. Uber é uma plataforma que conecta o usuário do táxi com o prestador de serviço. E o engraçado é que Uber não tem posse dos carros.

Basta ligar a oferta e a procura, assim como o AirBnB também faz. Em suma, a tecnologia mudou drasticamente a forma como administramos nossa vida profissional e social. As mudanças são inevitáveis e temos que estar abertos para o futuro.

O que estas empresas analógicas devem fazer para não morrer?

As empresas precisam entender que a transformação digital dos negócios já chegou, não existe mais a opção de ignorar o que precisa ser feito, como fazer o redesenho organizacional que permita analisar os dados para tornar seus negócios mais rentáveis.

Tome-se o exemplo dos fabricantes de máquinas fotográficas, como a Kodak, fortemente abalados pela invenção da fotografia digital; quem não se adaptou praticamente desapareceu do mercado. Estamos entrando no quarto grande ciclo de transformação da humanidade e do conhecimento, impulsionado pela aquisição e gestão de dados; mas é necessário modificar os sistemas de negócios para capitalizar a tecnologia disponível

Em quanto tempo teremos produtos conectados com a internet de uma forma ampla?

Em breve, será comum produtos conectados, como a cafeteira elétrica, ter autonomia para fazer o pedido de reposição do café. Caminhões sem motoristas para entregas com logística definida para otimizar roteiros. Pizzarias robotizadas desde o pedido até a fabricação e entrega.

A telemetria começa a mudar o mercado de seguros, com preços mais vantajosos para o segurado que tem seus dados monitorados. Já temos redes neurais que permitem a previsão de demanda com base no uso inteligente de grandes volumes de dados de clientes em tempo real.

Neste contexto, o verdadeiro desafio consiste em transformar as pessoas, seus padrões de pensamento e como as organizações precisam avançar para tirar proveito de todas essas mudanças.

Algumas empresas ainda ignoram a transformação digital nos negócios?

Este é um erro que custa caro para as organizações: ignorar a perspectiva do negócio na mesma equação. O principal problema é que falta uma estratégia digital única e ainda existe complexidade demais nos modelos atuais de negócios, o que é um obstáculo natural para a transformação digital.

Líderes, desde presidentes até diretores, ainda não se envolvem o suficiente no tema digital, a tecnologia se concentra em silos especialistas e não tem sido uma prioridade corporativa utilizar a digitalização para elevar a produtividade. Falta especialmente ao empresário construir uma visão digital para o conjunto da organização e isso é fundamental para a competitividade nos próximos anos.

E o consumidor?

O consumidor tem sido até mais rápido na adaptação às mudanças do que muitas empresas. Já usa, por exemplo, seu telefone celular para chamar um táxi, comprar ingressos, fazer check-in, etc.

É crescente a oferta de produtos e serviços ao consumidor final por meio de canais digitais.A fim de aproveitar essas oportunidades, as empresas precisam descobrir como unir a nova demanda criada pelos consumidores com o que é chamado de lado industrial, que é como as empresas compram seus insumos, como distribuí suas mercadorias, a logística.

Isso é o que o mundo chama de Indústria 4.0.

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