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Santander inaugurou um banco que é uma cafetaria, ou uma cafetaria que é um banco?
15/07/2019

O Santander passou a investir em agências inovadoras. O banco abriu um espaço de coworking e com cafetaria e que é, também, uma agência bancária.

magine uma cafetaria gourmet, recheada de tecnologia e com mesas para trabalho partilhado?
Ao lado das mesas, gabinetes com recursos tecnológicos para apresentações e reuniões?
E se, além de tudo isto, esse local for também uma agência bancária?

O Santander inaugurou o primeiro Work Café em Portugal, uma “ideia peregrina” como classifica o presidente do Conselho de Administração, António Vieira Monteiro. O conceito foi importado do Chile, está aberto desde dezembro de 2018 e em São Paulo já existe o mesmo espaço.

O conceito, que além do Chile já foi implementado no Brasil e em Espanha, é aberto a clientes e não a clientes do banco. À entrada, basta indicar se vai usufruir da vertente bancária ou se vai apenas utilizar os locais de trabalho e a cafetaria. O atendimento é feito de forma personalizada, com o gestor de conta a receber a notificação de que o cliente entrou e deseja ser atendido, e feito na mesa do café ou nos sofás disponíveis no local.

O Work Café das Amoreiras é o primeiro em Portugal, mas a ideia é expandir já em 2019 para Espinho, Coimbra e Porto, inclusive em agências mais pequenas. No Chile existem já 50 agências com este conceito, mas em Portugal, o Administrador Executivo, Miguel Belo de Carvalho não quis deixar uma meta para o primeiro ano.

O conceito agrada mais aos jovens e nos primeiros meses de funcionamento o banco registou 2/3 de utilizadores não clientes do banco, mas também um aumento de novas contas “muito forte face a um balcão convencional”, diz o administrador.

"Jovens preferem ir ao dentista do que ao banco"

António Vieira Monteiro considera que este é um “serviço de inovação na transformação do tradicional” e que faz parte do papel do banco saber “aproveitar o sistema de serviço ao público” e “chamar os clientes ao banco”.

O presidente executivo, Pedro Castro e Almeida, fez questão de sublinhar que o banco “não será intrusivo na relação com os não clientes” e que o espaço “tem sido aproveitado por pequenos empresários, com resultados muito bons nos primeiros quatro meses de utilização”.

Os responsáveis do Santander deixaram, ainda, elogios à Delta, cujo desafio surgiu também em espaço informal, “no final de um almoço”, como contou o CEO do grupo, Rui Miguel Nabeiro. A marca identificou-se com o conceito “que promove fortemente a partilha” e o banco considerou que “sendo a Delta uma marca portuguesa de grande sucesso e um cliente antigo do banco” aliado à “reputação das duas marcas” seria o parceiro natural para este projeto.

O formato é também mais vantajoso para os colaboradores, segundo os dados internos do banco, registando um aumento de produtividade devido ao formato de atendimento, onde o local de trabalho dos gestores de conta não é “invadido” pelos clientes. 

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