O South by Southwest (SXSW) 2025, realizado em Austin, Texas, trouxe uma provocação poderosa para as marcas: o marketing está mudando. Por anos, vivemos a era da famosa dupla “Redes Sociais + Publicidade Online”, mas essa fórmula está cada vez mais cara e ineficaz.
O engajamento real? Nunca foi tão baixo.
Diante desse cenário, os grandes estrategistas e líderes de mercado já estão trilhando novos caminhos. E a resposta não está em mais um canal ou ferramenta, mas em um conceito poderoso que muitas marcas brasileiras ainda não perceberam: as comunidades de marca.
De curtidas vazias a conexões autênticas
No passado, a métrica de sucesso era o volume: mais seguidores, mais likes, mais views. Hoje, já sabemos – a um custo alto – que isso não basta. O verdadeiro valor está no engajamento genuíno. As pessoas curtem um post e seguem rolando a timeline, sem conexão real com a marca.
Na palestra "Beyond Social Media: Building Brand Tribes in 2025", Brian Solis, Head de Inovação Global da ServiceNow, destacou um ponto crucial:
“O futuro do marketing não está mais no número de seguidores e/ou fãs, mas sim na construção de comunidades fortes e engajadas.”
As pessoas não querem "só" seguir uma marca. Querem se sentir parte da jornada. Pertencimento é a palavra do momento.
Comunidades: o novo coração das marcas
Comunidades não são grupos aleatórios de pessoas. São organismos vivos, onde indivíduos compartilham interesses comuns e desenvolvem uma relação genuína com a marca. Quando há conexões reais, os consumidores deixam de ser apenas clientes – eles se tornam fãs, advogados e cocriadores da marca.
O problema das redes sociais tradicionais é a dispersão. No meu Instagram, por exemplo, meus interesses se misturam: gastronomia, pets, esportes… E, claro, isso impacta diretamente o engajamento das marcas. Já em uma comunidade, a dinâmica é completamente diferente: todos compartilham um mesmo interesse central.
E não estamos falando de grupos de WhatsApp. Estamos falando de plataformas estruturadas para criar experiências imersivas.
O ITD lançou sua plataforma de redes de comunidades em jan/2024 e desde então desenvolveu várias comunidades temáticas.
Na I&T School, por exemplo, nossas comunidades de aprendizagem vão além dos cursos tradicionais. Quem participa de um workshop não se conecta apenas com aquela turma, mas com todos que já passaram e ainda passarão pelo treinamento. Isso é uma comunidade de aprendizagem, que reforça o conceito de Lifelong learning.
As marcas que já entenderam o jogo
Empresas visionárias já estão apostando pesado nas comunidades. Você conhece a adiClub da Adidas? A Red Bull Amaphiko? E a NuCommunity do Nubank?
A Nike, por exemplo, mesmo com mais de 300 milhões de seguidores no Instagram, coloca sua comunidade no centro da estratégia. A Nike Membership mantém seus clientes constantemente engajados através de segmentações inteligentes:
Para corredores: Nike Running
Para mulheres: Nike Women
Para amantes do basquete: Nike Basketball
Para diversidade: Black Community Commitment
A Nike não vende apenas produtos, ela constrói tribos. E o resultado? Uma base fiel e apaixonada. Engajada e participativa.
Eu mesmo sou membro de uma comunidade, que se mobiliza em Desafios, onde o número de participantes passa fácil, fácil dos 150 mil pessoas. Na corrida por um lugar ao sol, ninguém quer ficar no fim da fila.
Construindo uma comunidade de marca poderosa
Quer saber o segredo do sucesso? Não é a ferramenta, é a estratégia.
Muitas empresas já caíram na armadilha do hype: primeiro os blogs, depois os aplicativos, em breve as comunidades. Mas sem uma estratégia bem definida, tudo isso se torna apenas mais um investimento sem retorno.
Comunidade de marca não é só sobre presença digital. É sobre criar experiências inesquecíveis e relacionamentos reais.
💡 Se você quer que sua marca esteja à frente no futuro do marketing, é hora de sair do lugar comum. Os líderes que desafiam o status quo são os que moldam o mercado.
O caminho? Adaptar-se rapidamente às novas tendências e construir conexões autênticas.
🚀 O futuro do marketing já começou. Sua marca está pronta?
Estou empolgado com a oportunidade de colaborar com você e acredito que essa conversa pode ser o início de uma jornada incrível de transformação.
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