Você pode achar que é pretensão minha dizer isso, mas se ler todo meu artigo, com o copo vazio, com certeza irá ter uma visão diferente sobre esta disputa.
O título é polêmico? Sim, eu sei que é. Mas o conteúdo vai ser esclarecer sobre meu ponto de vista, prometo.
Há pouco mais de dois anos, o mercado mundial foi surpreendido com a divulgação dos recursos do ChatGPT, lançado em novembro de 2022 pela Open AI, que rapidamente virou o queridinhos dos inovadores e futuristas do mundo todo.
Em pouco mais de dois meses depois de sua estreia, já tinha mais de 100 milhões de usuários. Mas vamos ser realistas? Na verdade, 100 milhões de contas criadas, o que é muito diferente de usuários ativos.
Conheço muita gente que quando surgem aquelas pesquisas/enquetes, dizem na hora que são assinantes/usuários. Se fosse verdade, teríamos mais assinantes do ChatGPT, do que assinantes de serviços de telefonia móvel no mundo.
Logo depois, em 2023, o mundo da tecnologia foi novamente abalado, com a notícia da DeepSeek, que lançou seu primeiro módulo, o DeepSeek-R1, que era totalmente gratuito e nos primeiros testes apresentou desempenho superior para processamento de imagens e análise de dados complexos, quando comparado a outros modelos de linguagem de grande porte contemporâneos, como o GPT-4 da OpenAI.
Casualmente, ou não, os dois nasceram nas duas maiores potências econômicas mundiais na atualidade. Estados Unidos e China.
Coincidência? Claro que não.
Mas voltemos ao assunto principal?
A pergunta é: Quem você acredita que irá dominar o mundo da AI?
Enquanto todos os analistas, especialistas e futuristas e até os “gurus de palco”, apontam um ou outra tecnologia como a vencedora desta disputa, quero trazer um olhar diferente. Respeitando as opiniões de todos que pensam diferente, porque isso é que vai contribuir para uma compreensão melhor de tudo que envolve esta disputa.
Não é uma disputa pela melhor tecnologia e sim pela melhor SOLUÇÃO para o mercado.
Quantas empresas que possui tecnologias fantásticas que você conhece e que são superiores aos seus concorrentes, mas o mercado “não usa”?
Rapidamente, posso citar WhatsApp e Telegram como exemplos reais.
Para os mais experientes na vida, temos o MySpace e o Youtube. Lembram do MySpace?
Porque afirmo que não é uma disputa entre tecnologias e sim por solução?
Vou trazer um exemplo que comprova minha tese.
Lembram da indústria da música no final dos anos 90?
Era uma indústria literalmente falida, pois após o nascimento da internet o avanço da pirataria alcançou números estratosféricos.
Ouvir música, no início da indústria fonográfica, era baseada no disco, aquele objetivo redondo de vinil. E os líderes das grandes gravadoras anunciaram que a música sem disco seria um golpe irreversível para este mercado. Esqueceram de avisar o universitário Shawn Fanning, criado do Napster em 1999, lembra?
Para quem nasceu depois dos anos 2000, a Napster era um site que facilitava a troca de coleções de músicas digitais entre seus amigos e que mudou completamente a história da indústria.
Quem já assistiu minhas palestras conhece o momento que eu trago frases dos maiores empresários do mundo, o que denomino como as #derrapadas do mundo corporativo.
Quem não assistiu, me chame no PVT e contrate uma de minhas palestras transformadoras. “Seu olhar sobre o mundo dos negócios nunca mais será o mesmo.”
Mas voltemos novamente ao assunto principal.
Depois do disco de vinil, veio o CD, aquele disco redondo em que cabiam até 74 minutos de música, lembram? Na virada do século 20, ele ainda era o formato mais usado para ouvir cantores e bandas. Ali nasceu centenas de empresas que investiram na produção dos aparelhinhos tocadores de MP3.
Steve Jobs percebeu que as pessoas comuns estavam interessadas em ouvir músicas e decidiu entrar num segmento que não conhecia e não dominava, mas seu olhar especial enxergou uma oportunidade, onde todos os especialistas apontavam para outro caminho.
Em outubro de 2021, nascia o iPod, o MP3 Player que revolucionou a história da música. Oferecendo uma capacidade máxima de 5 GB (e posteriormente 10 GB), o modelo inicial prometia a possibilidade de carregar mil músicas em seu bolso, algo que era considerado absurdo para a época. Um consultor normal diria que não tinha espaço para um novo aparelho tocador de MP3, porque o mercado estava saturado.
É o que estamos vivenciando agora, não?
Por este motivo, você precisa ler meu artigo até o final para entender minha tese.
Aliado a aceitação do consumidor normal com o lançamento do iPod, a Apple teve uma explosão de assinaturas no iTunes, sua loja de músicas, e em menos de um ano, 25 milhões de músicas já haviam sido vendidas. De um lado a indústria tradicional da música, com gravadoras e seus discos de vinil descendo ladeira abaixo e de outro, um novo formato (ainda não é o streaming, calma) crescendo como jamais visto na era moderna.
O que mudou?
O que isso tem a ver com o momento atual?
TUDO! E explico logo que terminar esta parte da história que corrobora com minha tese.
Em 2017, a Apple lançou o iPod Touch, o gadget que permitia navegar pela internet e baixar conteúdo da iTunes App Store, o que abriu a seus usuários todo um universo de jogos e ferramentas de produtividade, totalmente online.
Neste momento, o device se tornou mais importante do que a tecnologia, o que fica comprovado com o que aconteceu nos anos seguintes. O iPhone substitui o iPod e literalmente terminou de enterrar todos os MP3 Player que existiam no mundo.
Não importava mais qual a tecnologia era utilizada e sim o device (equipamento) que suportava a melhor experiência do consumidor.
E detalhe, que considero muito importante para comprovar minha tese, o sucesso de qualquer negócio/produto depende da aceitação do consumidor normal, e não restrito só aos especialistas.
Pense nisso, quando entender melhor onde quero chegar com minha tese de que não será nem o ChatGPT nem o DeepSeek ou outro que nasça enquanto você lê este artigo.
Afinal, qual minha tese?
Eu sempre cito os dois mundos que vivemos. Inclusive tem vários artigos meus aqui que falo sobre estes dois mundos. O último artigo inclusive, o título é Vivemos em Dois Mundos? O Mundo da Inovação e o Mundo dos Negócios Reais?
A pergunta é?
O que falta para a IA se popularizar para todos e não somente para os inovadores, que são sempre os primeiros a utilizarem as novas tecnologias?
Eu respondo:
Nenhuma destas tecnologias tem o device adequado para conquistar o planeta. Pronto, falei.
A história se repete. Sim, a história se repete com uma similaridade impressionante.
Qualquer área, e já comprovei contando parte da história de alguns segmentos de negócios, só se consolida quando o consumo atinge todos os perfis e não somente os que estão no topo da pirâmide.
Você deve estar se perguntando, qual seria este device?
Eu já fiz minha aposta. E é uma única aposta, pois tive a oportunidade de, ao longo dos meus mais de 60 anos de vida, vivenciar diversas fases do mundo dos negócios. Sou a pessoa que ouviu fita cassete e hoje sou fã do streaming, entre outras oportunidades de viver todas as transformações que o mundo viveu e ainda irá viver muitas outras.
Notícia de última hora: Hoje a Amazon anunciou o serviço Alexa +, o que mais uma vez comprova minha teoria. Mas já antecipo minha opinião. O device que aposto todas as minhas fichas, não será o Alexa +.
"Se você quer descobrir qual é o device que revolucionará a IA e como ele impactará os negócios, vamos conversar! Meu trabalho é ajudar empresas a enxergar oportunidades antes que o mercado perceba.”
Estou empolgado com a oportunidade de colaborar com você e acredito que essa conversa pode ser o início de uma jornada incrível de transformação.
Vamos tomar um café (presencial ou virtual) para entender melhor como posso colaborar com a TRANSFORMAÇÃO dos negócios da sua organização, seja como consultor, mentor, conselheiro, CMO EaaService ou outras formas de atuação?
Segue meus contatos diretos:
👉 E-mail: paulo@institutodatransformacao.com.br
👉 WhatsApp: +55 51 99789-0961
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